sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Fim.

E pronto, acabou. O essencial está definido, registado e assinado. Agora é oficial. Já não pode haver lugar a cobranças, esperanças ou obrigações. Ficam a faltar os pormenores, que vão levar 2 anos a concluir, mas não é grave. O que interessava mais já está.
Confesso que me custou. Embrulhou-me o estômago e fez-me sentir um nó no peito, mas sei que foi o mais correcto. Tinha que ser assim.
A partir de hoje, a vida continua. Não sei muito bem por que caminhos, mas da direcção tenho a certeza: em frente. É para lá que vou.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

É hoje

Chegou o dia. É hoje.
Estou ansiosa, nervosa e com medo. Sempre o medo, que não me larga.
Faltam 2 horas e meia. Tanto tempo.
Tenho medo do que possa acontecer hoje, mas também tenho muito medo do que vem a seguir. Que não corra bem. Que não consiga o que quero. Acima de tudo, tenho medo de não conseguir ser feliz. Acho que foi por isso que aquela pergunta me incomodou. Porque tenho medo de não o voltar a ser a 100%. De não voltar a sentir alegria ao sair da cama de manhã, de não voltar a sorrir sem razão aparente, de não voltar a sentir o coração cheio de alegria, sem que nada de especial tenha acontecido no momento em que o sinto assim.
Estou tão ansiosa que quase me apetece chorar. E nem sei bem porquê. Se é o que quero (e sei que é), de onde vem a tristeza? Será mesmo tristeza ou é só medo e nervosismo?
Vai correr bem. Tem que correr tudo bem!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

De regresso...

Tenho andado completamente arredada deste blog. Por isto, por aquilo, por mil e uma razões e, se calhar, por razão nenhuma.
Confesso que a maior parte do tempo já quase não me lembro de que ele existe. É estranho, porque foi muito importante para mim, num passado recente, mas é muito positivo que assim seja.
Uma vez que normalmente só sinto necessidade de escrever quando não estou bem, o facto de quase não me recordar dele deve significar que o pior já passou ou, pelo menos, está a passar.
Hoje lembrei-me da sua existência e senti vontade de cá voltar. Não que esteja em baixo, embora as dores de dentes que tenho e o facto de ter regressado hoje ao trabalho depois de 15 dias de férias não me permitam estar muito esfuziante, mas apeteceu-me vir escrever que nunca é tarde demais para recomeçar. Que a vida só chega ao fim lá muito à frente. Que há mais pessoas especiais à nossa volta do que imaginamos. Que devemos tentar sorrir ao mundo todos os dias, especial quando ele parece não querer sorrir para nós. Que acredito na vida, no mundo, nas pessoas de quem gosto, em mim e na humanidade. Que sei que já estive em baixo, muito em baixo, mas que acredito que um dia tudo vai ficar bem. Que sinto que um dia ainda vou ser novamente muito feliz, como já fui ou mais ainda.
Até esse dia chegar, vou-me agarrando às coisas boas que me rodeiam e, felizmente, nos últimos tempos elas têm aparecido com mais regularidade do que eu estava à espera. Tenho conhecido pessoas muito especiais, sentido sentimentos que pensava arredados do meu coração, vivido experiências e emoções que pensava que não ia ter tão cedo.
Pronto, está registado. Se um dia destes aqui voltar por estar em baixo, posso pelo menos ler o que hoje escrevi e o que estou a sentir agora, para me recordar de que nem todos os dias são cinzentos. Há também os azuis, os rosa, os verdes, os amarelos e os de todas as cores, como num lindo arco-íris em que devemos transformar a nossa vida.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Apesar de tudo...

... ontem lá consegui equilibrar-me um bocado. Houve quem tentasse destabilizar-me e chegasse a consegui-lo por uns momentos, mas lá me aguentei como foi possível. É complicado ir buscar forças não sei onde para tentar manter a calma e não me encher de sentimentos de raiva e frustração, mas começo a consegui-lo com mais frequência e maior facilidade. Tento agarrar-me à ideia de que as coisas negativas que se vão passando agora hão-de acabar e que já não falta tudo para que esse dia chegue.
Inspirar-Expirar. Respirações completas. Pensar em coisas bonitas e agradáveis. Ver que não tenho que me sentir responsável pelas frustrações, nem pelos sentimentos alheios. Interiorizar que pensar em mim primeiro não é um crime. Inspirar-Expirar. Respirações completas.
Eu chego lá.

domingo, 25 de julho de 2010

A precisar de um jardim Zen

Por vezes, aquilo de que necessitamos num determinado momento da nossa vida muda tão depressa que nem nos apercebemos e continuamos a fazer aquilo que nos fazia sentir melhor até aí, por acharmos que é disso que estamos a precisar. Ontem fui sair à noite. Bairro Alto e Lux, até depois das 6h. Nada de novo até aqui, se não fosse o sentimento com que acordei hoje. Mal abri os olhos, depois de ter dormido apenas 5h, pensei que hoje me apetecia um dia como o de ontem ou como alguns da semana passada. Com pessoas calmas, good vibes e sem qualquer tipo de aceleramento cerebral. Ou seja, acordei com a cabeça a mil à hora e isso neste momento não me fez sentir nada bem, pois não é nada disso que me apetece.
Tive uma semana calma em termos mentais. Principalmente a partir de terça-feira, depois do equilíbrio a que me submeti nas mãos de alguém de alma especial, e estava a sentir-me muito bem assim. Terminei-a passando o dia de ontem num sítio lindíssimo e rodeada de pessoas que me fazem sentir em paz. Uma paz quente, que me enche a alma e me faz ficar eternamente agradecida ao universo por as ter agora presentes na minha vida. Tudo isto faz com que eu sinta que, apesar da noite ter sido muito divertida, talvez não estivesse a precisar dela. Pelo menos, não daquela forma. Deve ser uma questão de absorção das energias alheias. A sensação que tenho, é que fiquei cá dentro com muitas, que me passaram ontem à noite, e que eu preferia não ter absorvido.
Seja de quem forma for, vou ter que tentar equilibrar a coisa durante o dia de hoje. Uma ida à praia deve ajudar, mas não sei se a vou fazer da forma mais correcta. Vamos ver.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

The drumming doesn't stop...

There's a drumming noise inside my head
That starts when you're around
I swear that you could hear it
It makes such an all mighty sound

There's a drumming noise inside my head
That throws me to the ground
I swear that you should hear it
It makes such an all mighty sound

Louder than sirens
Louder than bells
Sweeter than heaven
And hotter than hell

I ran to a tower where the church bells chime
I hoped that they would clear my mind
They left a ringing in my ear
But that drum's beating loud and clear

Louder than sirens
Louder than bells
Sweeter than heaven
And hotter than hell

(...)


Florence and the Machine

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Férias!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Here I go again!!
Férias. O que me vão trazer? Algo novo? Mais do mesmo? Aventuras? Diversão? Descanso? Novidades? Gostava que me trouxessem pelo menos o pulsar da vida! Preciso disso. Muito, mesmo muito. Sentir, sentir, sentir. Viver.
Daqui por 6 horas estarei a entrar num avião. Hotel, praia, sol e o Mediterraneo.
Depois volto. Dia e meio em Lisboa e nova partida. Mochila às costas, comboio e um grupo de pessoas para descobrir. Vários km pela frente.
Uau! Tantas coisas! Boa! :)

terça-feira, 8 de junho de 2010

Grande Som!

A descobri-lo deste ontem. Excelente!
Estou cada vez com mais vontade de ir ao Optimus Alive! :)

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Em repeat...

O delicioso som do dia

Shimbalaiê, quando vejo o sol beijando o mar
Shimbalaiê, toda vez que ele vai repousar (2x)

Natureza deusa do viver
A beleza pura do nascer
Uma flor brilhando à luz do sol
Pescador entre o mar e o anzol

Pensamento tão livre quanto o céu
Imagino um barco de papel
Indo embora pra não mais voltar
Tendo como guia Iemanjá

Shimbalaiê, quando vejo o sol beijando o mar
Shimbalaiê, toda vez que ele vai repousar (2x)

Quanto tempo leva pra aprender
Que uma flor tem vida ao nascer
Essa flor brilhando à luz do sol
Pescador entre o mar e o anzol

Shimbalaiê, quando vejo o sol beijando o mar
Shimbalaiê, toda vez que ele vai repousar (2x)

Ser capitã desse mundo
Poder rodar sem fronteiras
Viver um ano em segundos
Não achar sonhos besteira
Me encantar com um livro, que fale sobre vaidade
Quando mentir for preciso, poder falar a verdade

Shimbalaiê, quando vejo o sol beijando o mar
Shimbalaiê, toda vez que ele vai repousar (4x)

Maria Gadú

quarta-feira, 2 de junho de 2010

O Sexo e a Cidade 2

Quero ir ver isto, hoje! Antestreia, sessão especial à meia-noite, qualquer coisa serve. Mas tem que se hoje.
Preciso de me rir sem ter que pensar muito. E não me digam que é um filme sobre nada. Muitas vezes gosto de ver filmes ou séries sobre nada. São aqueles dias em que dispenso a parte intelectual da vida e ter que fazer grandes raciocínios filosóficos para entender uma piada. Isso faz de mim alguém menos inteligente ou interessante? Olha, paciência. Sou o que sou. Só sei que preciso de me rir dos disparates dos outros, sem ter que fazer grandes interpretações sobre eles. Pode ser que assim consiga esquecer-me dos meus próprios disparates e esvaziar a cabeça durante 2 horas. Já que não é possível fazê-lo por períodos maiores, há que aproveitar os que há.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Oferta

Alguém quer um idiota??
Tenho um para oferecer e ainda dou uns trocos a quem se disponibilizar a ficar com ele!!


Nota: não se aceitam devoluções! Temos pena! :P

terça-feira, 25 de maio de 2010

"I Still Do"

I'm not ready for this,
Though I thought I would be.
I can't see the future,
Though I thought I could see.

I don't want to leave you,
Even though I have to.
I don't want to love you.
Oh, I still do.

Need some time to find myself.
I wanna live within.
Can I go my own way?
Can I pray my own way?
I don't want to leave you.
Oh, I need you.

Am I ready for this?
Did I think I would be?
Can I see the future?
No, I can't see.

I don't want to leave you,
Even though I have to.
I don't want to love you.
Oh, I still do.

Ah, la la da da da.
Ah, I still do.

Ah, la la da da da.
Ah, I still do.

The Cranberries

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Junho

O mês de Junho tem sido, pelo menos nos últimos 13 anos da minha vida, um mês tremendamente marcante. Ao olhar para trás, são imensos os pontos de viragem, os momentos cruciais, os factos que jamais esquecerei que atravessaram a minha vida no sexto mês de um determinado ano.
Ao que parece, também o do ano 2010 será marcante. Irei de férias nesse mês. Até aqui, nada de novo. Mas a forma como utilizarei parte desses dias de descanso será realmente diferente e poderá mesmo ser mais um ponto de viragem na minha vida. É que se na primeira semana dos 11 dias úteis de férias que marquei, o meu destino será uma bela praia de Palma de Maiorca, onde tentarei recuperar energias, na última semana desse período de tempo, irei em peregrinação a Santiago de Compostela.
É algo que já tinha pensado fazer várias vezes, mas por uma razão ou por outra, acabou sempre por ficar esquecido ou adiado. Pois parece que chegou o momento. Se tudo correr como o previsto, lá irei, de Tuy a Santiago, percorrendo 114 km como as forças me permitirem. Talvez seja mesmo o que me está a fazer falta. Ter algo para superar, principalmente para me superar. Tempo para meditar, respirar, sentir e sentir-me. Vamos ver, vamos ver...

domingo, 23 de maio de 2010

Apenas mais um hoje...

Estou farta. Não quero mais. Não aguento mais.
Tenho saudades. Muitas. Mas não sei bem de quê ou de quem.
Preciso de mim, e de ti, e de um nós que não sei se vou voltar algum dia a encontrar.
Já o tive. Já o tive sem dúvidas, sem hesitações, sem sequer precisar de estar consciente de que o tinha. Só tinha. Apenas existia. Era tudo e era o suficiente. Não precisava de mais nada.
Mas deixou de chegar. Acabou, transformou-se, transformei-me, acordei, fartei-me, sequei, adormeci, fiquei louca. Não sei o que aconteceu. Não percebo o que se passou, nem o que se passa até hoje. A única coisa que me parece clara, é que o final de uma certeza e todas as incertezas que se lhe têm seguido não me fazem feliz. E eu já fui tão feliz! Mas consegui acabar com tudo. E agora, quando vou voltar a acordar todos os dias com o coração leve? Está tão pesado, tão escuro, tão triste... A culpa é minha, sei disso. Já devia ter acabado com tudo o que me deixa assim. Mas não vejo outras hipóteses. Não sei o que há para além disto. O que vem a seguir é incerto, nebuloso e vago. Tenho medo do que seja. Tanto medo.
Hoje em dia, quando me perguntam como estou, respondo quase sempre que estou bem. Mas na maioria dos dias não estou nada bem. Sinto-me melancólica, triste, só, parada, perdida... Não sei para onde ir. Sei que estou mal, que está tudo errado, mas pela primeira vez na minha vida, não sei o que fazer para melhorar as coisas.
Há quem me dê os parabéns, quem diga que tenho tido muita coragem, quem ache que dei a volta à minha vida de forma positiva. Gostava de partilhar dessas opiniões, mas não consigo. Não que esteja arrependida das coisas que tenho feito. Nada disso. Mas sinto que ainda estou apenas no início do caminho. Preciso de mais, de muito mais. Ainda não cheguei a lado nenhum. O pior, é que neste momento nem sequer faço ideia de onde quero chegar.

domingo, 16 de maio de 2010

Datas

Faz hoje 13 anos que a minha vida mudou completa e profundamente. Nesse dia conheci o amor de uma forma que ainda não conhecia. Apaixonei-me, entreguei-me, dei tudo o que tinha para dar. Não sei se foi ou não o suficiente, provavelmente não foi, mas sei que dei tudo aquilo que tinha. Apesar de tudo, não me arrependo. Até porque não me arrependo daquilo que faço.
Fez ontem 6 meses que a minha vida mudou radicalmente outra vez. Ou melhor, que eu a mudei. Ainda não tive tempo de perceber se para melhor ou para pior. Afinal, nada é perfeito e tudo tem prós e contras. O balanço definitivo, só poderá ser feito daqui a mais algum tempo. Até agora, também não me arrependo.
São ciclos. Fases que a vida nos traz ou que nós trazemos para as nossas vidas. Umas melhores, outras piores, outras apenas aquilo que fazemos delas.

sábado, 15 de maio de 2010

Today...

It seems that my heart is dying...

quinta-feira, 13 de maio de 2010

sábado, 8 de maio de 2010

Louca por compras...

Tenho mesmo que parar com a mania de comprar roupa que arranjei agora... Grande parte das mulheres sempre a tiveram, mas eu não. Só comprava roupa quando precisava dela.
Mais uma das coisas que mudaram em mim.
Mas isto tem mesmo que parar. Para além de as minhas finanças começarem a entrar numa espécie de colapso, a noite passada cheguei ao cúmulo de sonhar que andava na Zara a fazer compras!! Estou definitivamente a ficar louca... Resta-me o consolo de que serei uma louca mais bem vestida do que no passado.

Ah, tenho a acrescentar que vou tomar um banho, comer o pequeno-almoço e dirigir-me ao freeport... Sim, eu sei que o caso é grave.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Tá-se!

Há dias em que o sol nos parece mais brilhante e quente, a cidade mais luminosa, o ar mais fácil de respirar. São dias. Não há uma explicação brilhante nem fantástica. É apenas um dia em que sabe bem sentir que se está vivo, apesar de tudo, e em que vemos que ainda queremos viver e sentir muitas coisas. Podemos não saber por onde ir, como fazer ou sequer com quem estar. O que importa mesmo é estar bem e hoje estou... bem.

terça-feira, 4 de maio de 2010

I can't get no satisfaction...

Sinto que me transformei em alguém que não sabe o que quer, apenas o que não quer.
De um certo ponto de vista, isto não é necessariamente um problema e sempre indica que já sei qualquer coisa... No entanto, o que verdadeiramente me preocupa, é que me encontro num estado de permanente insatisfação. Parece que não estou satisfeita com nada nem com situação alguma. Nada me preenche plenamente por muito tempo, nem pareço encaixar-me em lugar nenhum. Na realidade, o que mais me assusta é que ainda não consegui perceber se tudo isto é apenas insatisfação e inconstância ou se entrei por um caminho de auto-destruição de onde não faço ideia como sair.

domingo, 2 de maio de 2010

And I keep wondering why do I always miss you so much... It's like a spell. You just put one on me, didn't you?

sábado, 1 de maio de 2010

Adriana Calcanhotto

"Eu não existo longe de você e a solidão é o meu pior castigo.
Eu conto as horas para poder te ver, mas o relógio está de mal comigo... Porquê? Porquê?
Nenem sem chupeta, Romeu sem Julieta, sou eu assim sem você.
Carro sem estrada, queijo sem goiabada, sou eu assim sem você.
Porque é que tem que ser assim, se o meu desejo não tem fim.
Eu te quero a todo o instante, nem mil auto-falantes vão poder falar por mim..."

Há dois dias que esta música não me sai da cabeça...

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Get a life!

Há cada vez mais coisas, pessoas e situações que me cansam. Que me aborrecem de tal forma que se tornam insuportáveis de um momento para o outro. Talvez o defeito nem seja delas. Se calhar não são tão idiotas, insuportáveis e estupidamente irritantes como eu penso, eu é que perdi a pouca paciência que tinha para o género.
Na verdade, tudo o que me apetece é viver o dia-a-dia sem incomodar ninguém. Cá vou indo, tentando passar o mais despercebida possível e não ligar a coisas sem importância. Mas mesmo assim, há-de vir sempre alguém implicar comigo. Picar-me até me conseguir tirar efectivamente do sério... Que coisa! Se eu não implico com ninguém, aceito toda a gente como é e ainda tento passar despercebida, será muito pedir que façam o mesmo comigo? Vivam a vossa vida e deixem-me em paz! Se calhar, o grande problema é não terem realmente uma. Pois, eu sei: dor de cotovelo é lixada. Dizem. A mim, a vida dos outros não me causa nenhum mau estar, nem de enjoo, deve ser por isso que não tenho deste tipo de dores.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Efeito dominó

A minha vida ganhou este efeito...
As peças caiem, dentro ou fora da minha cabeça, a uma velocidade estonteante. Umas vezes olho-as surpreendida, outras nem sequer tenho tempo de as observar enquanto caiem. As ideias, os sentimentos, as tristezas, as dúvidas, as alegrias, as novidades, as surpresas, as certezas, tudo surge, aparece ou desaparece a uma velocidade de tal forma vertiginosa que muitas vezes me esmagam sem que eu sequer veja de que lado vieram...
Há dias em que tenho medo de perder o cair das peças. De ficar bloqueada a vê-las tombar até à última, sem fazer nada para as seguir. As forças nem sempre permitem que as acompanhe. E também não sei como fazê-las parar. Suspender a queda sequencial que vai acontecendo para poder pensar, raciocinar sobre tudo o que vai acontecendo e escolher o que fazer... Preciso de folgo, preciso de forças, de paciência e de coragem, muitas coragem, pois já percebi que as peças não vão parar de cair. Não posso esperar pela queda da peça final para fazer alguma coisa. Aí pode ser tarde demais e se há coisa que desejo que não me venha a acontecer, é perceber que é tarde demais.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Urgente: novos desafios precisam-se! Muito!!!!

Há duas hipóteses: ou eu mudo de emprego ou eu vou ficar doida!!
Mas onde é que eu estava com a cabeça quando escolhi isto apenas porque o ordenado é certo ao final do mês??? (até ver...)

Ultimamente, alguém me repete com frequência que as nossas prioridades mudam ao longo da vida. Agora vejo que as minhas mudaram tanto, tanto, tanto que chego a assustar-me!!
E é que estou mesmo no meu limite... A sério que estou!
Se alguém tiver conhecimento de alguma oferta de emprego minimamente interessante, agadeço que me diga. Please!!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Priceless!


Parece que a geração seguinte tem futuro e um bocadinho mais de juízo! LOL

terça-feira, 13 de abril de 2010

Today is just another day

Somedays I can't really understand if I'm missing you or myself. Maybe I just miss the feeling of being able to breath without feeling your perfume. In fact, all I would like to ask you, and because I can't ask you to love me the way I would like you to, is: please, don't leave my life but please, get out of my heart...

sábado, 10 de abril de 2010

"Só mais uma volta"

Só mais uma volta
Só mais uma volta a mim
Só mais uma volta desta ninguém vai cair
Só mais uma vez que vês que ninguém está aqui
Queres só mais uma volta desta ninguém vai cair

Tempo frio afasta o tempo que nos afastou
Primavera lança o laço que nos amarrou
Tempo quente dá vontade de não resistir
Vai só mais uma volta desta ninguém vai cair

E ainda te sinto a seguir o rasto que deixo a correr
Ainda penso em ti... pensa em mim, mas só mais uma vez.

Diz-me ao que queres jogar que eu vou querer também
Diz-me quanto queres de mim para te sentires bem
Não te vejo bem ao longe não sei distinguir
Queres só mais uma volta e desta ninguém vai cair

Ainda te sinto a seguir o rasto que deixo a correr
Ainda penso em ti... pensa em mim, mas só mais uma vez.

Diz-me quanto tens de honesto quanto tens de bom
Diz-me quantas provas queres diz-me quanto sou
Já não sinto nada dentro não sei perceber...
Vai só mais uma volta, desta ninguém vai dizer.

Ainda te sinto a seguir o rasto que deixo a correr
Ainda penso em ti... pensa em mim, mas só mais uma vez.

Tiago Bettencourt

sexta-feira, 9 de abril de 2010

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Cada dia que passa gosto mais de café...

"Um dia digo-te que me apaixonei pelo teu sorriso."

Frase Nicola

Nunca mais lá chego...

Mas porque é que não me consigo livrar disto de uma vez por todas??
Porque é que parece estar entranhado dentro de mim, de uma forma inegável, impensável e interminável??
Porque é que há dias em que parece que está a desaparecer e depois volta, sem eu saber como nem porquê??
Porque é que eu não sou capaz de acabar com isto definitivamente e sem deixar margem para recaídas??
Porque é que as distracções não passam disso mesmo e não conseguem fazer com que tudo o resto de apague, se evapore! Pura e simplesmente desapareça e pare de me atormentar!!
Tudo o que eu queria era ter paz de uma vez por todas, era parar de ser atormentada por algo que não me larga! Por algo que me queima por dentro e não me deixa respirar em condições. Que me tolda o pensamento e não me deixa pensar com clareza!! Mas quando é que isto vai acabar?? Eu sei que tudo passa, mas esse dia parece que nunca mais chega! Chiça!!!

domingo, 4 de abril de 2010

Nem com o sol a brilhar...

O dia está lindo, os pássaros cantam, o sol está fantástico, não há uma nuvem no céu... Almocei em família, fui a uma magnífica esplanada, bebi um belo sumo, apreciei a beleza incomparável do Tejo, que brilhava debaixo de um sol resplandecente.
Tudo corria bem e de repente: pum!!! Sou atingida por uma daquelas que já não me dava há algum tempo. Já devia ter passado, mas não passou. Deve ser para eu não me esquecer que o barco continua a afundar-se e que eu ainda lá estou dentro. Ainda não consegui saltar dele, apenas estou no lado que se mantém a flutuar. Um passo em falso, uma pequena distracção e lá vou eu outra vez, para o fundo do poço...

sábado, 3 de abril de 2010

Fim-de-semana grande

Este fim-de-semana é de 4 dias. Que bom, estava mesmo a precisar de uns dias assim.
Passei os últimos 2 dias a desfrutar da minha própria companhia, algo que ultimamente, devido às circunstâncias, não me tem apetecido muito. Estar sozinha foi algo bastante penoso durante largos meses e é muito bom verificar que deixou de o ser. Voltei a fazer coisas de que gosto. Entre outras coisas, tratei de flores, cozinhei só para mim e daqui a pouco vou fazer um bolo. Tudo isto sem precisar do "empurrão" de ter alguém comigo para que eu me veja "obrigada" a fazer essas coisas. Acho que é um bom sinal, ou melhor, tenho a certeza que o é.
Mas pronto, acho que por agora chega. Logo à noite quero sair e ver gente. Música, animação e Bairro Alto com fartura. Não quero correr o risco de voltar a ficar enjoada de mim.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Evoluindo...

As nossas prioridades mudam. Nós mudamos, elas também. É tão estranho como a vida nos leva a mudarmos tanto e muitas vezes só damos por isso quando nos deparamos com determinadas situações. Ultimamente, tenho-me sentido um pouco egoísta, algo que nunca fui, muito pelo contrário. Sempre pus toda a gente à minha frente. Os interesses dos outros, os sentimentos, o bem-estar, as opiniões... Não que fosse uma pessoa passiva, nada disso. Mas ao ter que tomar determinada decisão ou atitude, os outros vinham invariavelmente primeiro. Isto passava-se muitas vezes de forma inconsciente, tanto que só há muito pouco tempo me apercebi que era assim que agia. Foi a educação que tive e a forma como cresci. Só que muita coisa mudou. Hoje em dia, não magoando ninguém de forma deliberada, muito menos ignorando os sentimentos dos outros, passei a pensar em mim primeiro. Continuo a tentar ser uma pessoa conciliadora e a não gostar do confronto sem razão, mas eu venho primeiro. Talvez também tenha a ver com o facto de ter começado a gostar mais de mim. A auto-estima nunca foi o meu ponto forte e vivi demasiado próxima de alguém que nunca conseguiu fazer nada para a melhorar. Bem pelo contrário. Hoje sou outra pessoa. Estou rodeada por um novo mundo e começo a tentar dar-me um pouco mais de valor. Felizmente, sinto-me bem melhor assim e tenho a certeza que ainda vou melhorar bastante. Apesar da evolução, acho que só vou estar efectivamente bem, quando o facto de me pôr em primeiro lugar na minha própria vida deixar de me fazer sentir culpa e egoísta. Afinal, se a vida é minha e se a vivo como quero, posso ser a figura principal dela, certo?

segunda-feira, 29 de março de 2010

The moon...

The full moon is coming!!!
Be afraid, be very afraid... :)

sexta-feira, 26 de março de 2010

Jogos, combinações e variáveis

Após uma análise o mais detalhada possível dos emaranhados sentimentais de que me vejo rodeada actualmente, resolvi atribuir-lhes variáveis e verifiquei que são ainda mais estranhos do que me pareciam. Talvez seja porque a matemática nunca foi o meu ponto forte ou então a Primavera anda mesmo a arrasar a cabeça e o coração do pessoal. Como tal, foi isto que concluí, se é que que alguém percebe:
X apaixonou-se por Y, que entretanto se apaixona por Z. Z parece também gostar de Y, mas resolve desaparecer sem qualquer explicação. Surge W, que se interessa por X e que tem uma ligação de amizade com Y. X interessa-se também por W, mas continua a gostar de Y, que parece gostar do interesse de X, mesmo afirmando continuamente que A, B, C ou mesmo D serviriam, mas X nem pensar. Só amizade, repete continuamente. W deixa que o seu interesse por X aumente demais, fazendo com que X recue, por continuar a desejar Y. Y continua com o seu jogo estranho. Recua e avança indefinidamente. Joga-se algo sem regras muito definidas. Ninguém entende muito bem o tipo de jogo. Talvez nem mesmo quem nele participa, faça-o consciente ou inconscientemente.
Joga-se por gosto? Por necessidade? Por egoísmo? Não sei. Joga-se, até que os jogadores se cansem ou desistam deste jogo e partam para outro.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Emaranhados

Porque será que as pessoas, os sentimentos, as emoções, as ligações, as mulheres, os homens, os abandonos, as necessidades, as partilhas e tudo o mais que envolve uma relação entre duas pessoas, seja de que natureza for, têm que ser tão complicados e tão complicáveis?

segunda-feira, 22 de março de 2010

Já fui e já vim...

Aterrei há poucas horas em Lisboa.
Num rápido resumo: adorei a viagem. Como sempre. Como todas.
Fiz muitas coisas que habitualmente não faço. Disse algumas coisas que habitualmente não digo. Tive algum tempo para rever sentimentos e ideias.
Conclusões: poderia com alguma facilidade viver em Amesterdão e viajar é, sem dúvida nenhuma, aquilo que mais gosto de fazer na vida.

Único senão de tudo isto: eu estou aqui, na minha cama, a escrever este post. A minha mala, com tudo lá dentro, está algures em Frankfurt, onde fiz escala. Pois. Nada é perfeito, nem mesmo viajar.

sábado, 13 de março de 2010

quinta-feira, 11 de março de 2010

Perfeito!!

Acabadinha de chegar do concerto e ainda em transe.
Terminou com esta que aqui deixo.
Mais apropriada à minha vida actual e ao final de um fantástico concerto seria díficil!
Que bom! Que saudades que tinha deles e que alma cheia tenho neste momento.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Afinal, estou cá!

Está sol, apesar das nuvens!
Vi na Internet que vai estar sol todo o fim-de-semana, apesar de poderem estar enganados.
Fui integrada num novo projecto de trabalho, aparentemente bastante interessante, apesar de não ir ganhar nem mais um tostão por isso.
Ontem tive uma noite muito agradável, bem acompanhada e onde me enchi de Sushi, apesar das dores de dentes que tinha.
Estou a poucas horas de rever os Cranberries ao vivo, apesar de ter mais uns 10 anos de idade em relação à última vez.
Estou bem disposta. Sinto-me leve.
Ao fim de muito tempo, hoje, finalmente, sou eu outra vez!

Escolhi o frio??

A uma semana de uns breves dias de descanso, longe do dia-a-dia habitual e à distância de umas breves horas de avião (há lá coisa melhor??), lembrei-me que lá ainda está mais frio do que aqui... Ups!! Atendendo ao facto de estar a precisar urgentemente de sentir o sol a aquecer-me a pele, talvez tivesse sido melhor ideia marcar uns dias no Brasil (ai... que saudades do Brasil...).
Mas pronto, à falta de sol, sal e água de coco, lá terei de me contentar com frio, canais e uma ou outra coffeeshop... Só para conhecer e ver o ambiente, claro... :P

sexta-feira, 5 de março de 2010

Escrever ou não escrever...

Já há algum tempo que andava com esta ideia: só tenho vontade de escrever com frequência quando estou em baixo. Na adolescência acontecia exactamente o mesmo. Quando vinha uma das muitas crises existenciais que tive, escrevia poemas, histórias, frases soltas... Deitava para fora um monte de sentimentos e tristezas, enroladas num lençol de lágrimas que colocava sobre a almofada. Quase sempre assim. A sós, fechada entre as paredes altas do meu quarto minúsculo, mas que chegava perfeitamente para guardar todo o meu mundo. Acho que ao fim destes anos, apesar das diferenças, o essencial pouco mudou. Continuo a não gostar que me vejam chorar, a fazê-lo muito raramente à frente de outras pessoas e a ter vontade de escrever quando estou triste. Quanto mais triste, mais vontade de escrever. Ao início pareceu-me estranho, mas atendendo à dificuldade que normalmente tenho em deitar cá para fora aquilo que sinto, talvez venha daí a explicação. Na adolescência ficava tudo no papel, sendo apenas algumas coisas partilhadas com uma ou duas amigas, hoje em dia fica tudo aqui. Na verdade, é um sítio aberto ao mundo, onde qualquer um pode chegar com facilidade, mas o facto de me encontrar "resguardada" no suposto anonimato do mundo virtual faz com que o teclado do meu MacBook me pareça quase tão seguro como as paredes do meu antigo quarto. Antes não era secreto, hoje não é secreto, mas continua a fazer-me bem. É o que interessa.

Ah e não, hoje não estou em baixo. Muito pelo contrário. Foi por isso que cheguei a esta conclusão.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

"I can't go any futher than this"


Can you meet halfway? No you can't and you won't...
But that's ok. That's just your problem.
I will be ok with that. One of this days, I will be.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Missing you... So much...

Há alturas em que temos que optar entre o que desejamos realmente fazer e aquilo que sabemos ser o melhor para nós. E é tão difícil resistir à nossa vontade, mesmo quando ela é contrária à atitude correcta...
Há que respirar fundo e seguir em frente.
Mas porque é que tem que ser tão difícil? Chiça!!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Parabéns!! :)

Parabéns querida!!
Passou mais um ano da tua vida e continuo a ter o fantástico privilégio de fazer parte dela.
É curioso, mas aqueles aniversários em que não nos vimos (e ainda foram alguns) parecem nunca ter existido. Provavelmente, quando as pessoas são tão importantes para nós como tu és para mim, sentimos que estão sempre presentes. E estão mesmo, dentro de nós.
Passaram quase 27 anos, desde o dia em que nos conhecemos. Parece que foi ontem, que nos sentaram lado a lado, numa carteira de madeira, no primeiro dia do que era para nós um mundo novo. Algumas lágrimas, muitos risos e sorrisos. Poucas zangas, muitas cumplicidades e confidencias. Tristezas e alegrias. Cantorias, festas, brincadeiras, experiências, paixões, amores e desamores. Houve e há de tudo. És a irmã que nunca tive, mas tenho. Uma pessoa linda e fantástica, que eu amo incondicionalmente e que vou amar sempre. Nunca deixes de ser quem és e, acima de tudo, nunca percas a esperança na vida, nem esse sorriso doce com que brindas o mundo. Sei que nem sempre tem sido fácil, mas a tua luz interior é enorme e quando se tem uma luz como essa, tem-se força para mudar o mundo. Por tudo isto e por tudo o mais que nunca conseguirei dizer-te por palavras: aconteça o que acontecer, venha quem vier, passe o tempo que passar, estou e vou estar sempre aqui para ti.
Beijos, muitos beijos para ti, minha linda mana!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

No frio e a caminho do gelo

Quase a caminho de um fim-de-semana prolongado no campo.
Estou com a leve a sensação de que vai ser um fim-de-semana de bastante frio ou não fosse eu para o sopé da Serra da Estrela... Brrrr...
A ver se venho com ideias e sentimentos frescos.
Precisava deles assim: renovados e fresquinhos! :)

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Next stop: Amsterdam!

Tudo marcado: voo e hotel.
Em Março, num aeroporto longe daqui! ;)

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

"Ouvi dizer"

(...)
Um dia vou-te ouvir dizer:
E pudesse eu pagar de outra forma!
Sei que um dia vais dizer:
E pudesse eu pagar de outra forma!

A cidade está deserta,
E alguém escreveu o teu nome em toda a parte:
Nas casas, nos carros, nas pontes, nas ruas.
Em todo o lado essa palavra
Repetida ao expoente da loucura!
Ora amarga! Ora doce!
Pra nos lembrar que o amor é uma doença,
Quando nele julgamos ver a nossa cura!

Ornatos Violeta

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Back home

Passei a noite de domingo num regresso a casa. Não àquela que deixei há quase 3 meses, mas à outra. A uma onde vou pertencer sempre, aconteça o que acontecer, venha quem vier, dê o mundo as voltas que der. É engraçado como com o decorrer da vida e o consequente amadurecimento, vamos vendo a casa dos nossos pais e tudo o que ela representa com outros olhos. Deixa de ser o sítio de onde queremos sair em busca da independência e do final das satisfações a que nos víamos obrigados a dar, passando a ser um porto de abrigo, que muitas vezes, como no meu caso, só vemos como tal quando realmente precisamos de saber que ele lá está. De facto, não me passa pela cabeça voltar a morar lá novamente, a não ser que fosse mesmo estritamente necessário, mas foi muito bom ficar por lá ontem e é maravilhoso saber que ali está, se um dia vier a ser preciso. Por muito independente que eu seja, como sempre fui, a verdade é que é muito mais fácil continuar a sê-lo, com a certeza de que há um sítio para onde posso correr, se for preciso, e que estão lá umas pessoas fantásticas para me ajudarem a levantar se a queda for demasiado grande.
Há algum tempo atrás, uma pessoa muito especial para mim falava-me da necessidade do amor incondicional. É isso que ali tenho. Um amor incondicional que vai existir sempre e que só podemos encontrar na família. No meu caso, tenho ainda a sorte de ter 2 "tipos" de família, a de sangue e algumas pessoas que se juntaram a mim ao longo da vida e com quem tenho também uma ligação de amor incondicional. Com estes últimos, não de sempre, mas certamente para sempre. Embora os meus pais só me tenham dado um irmão, actualmente tenho mais do que um e é tão bom que assim seja. Reconheço a sorte que tenho, apesar de muitas vezes não me ser fácil vê-la e de me parecer que não é o suficiente. Sei que sou uma afortunada, por ter à minha volta pessoas tão especiais, e que tenho que começar a dar menos importância a quem não merece, nem por um segundo, o meu sofrimento e a minha atenção.
Obrigada a todos por existirem e por estarem sempre do meu lado, apesar de tudo.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

A Felicidade

Encontrei hoje outra frase de sabedoria do Dalai-Lama: " A Felicidade é o verdadeiro objectivo da vida. Todos sonhamos em sermos felizes. O verdadeiro movimento das nossas existências impele-nos naturalmente a encontrar a felicidade. Façamos tudo e a todo o instante para conseguir."
Mas são tão difíceis as lutas que travamos todos os dias quando nos resolvemos a perseguir a felicidade. Uma busca incessante e muitas vezes dolorosa, onde chega a parecer que temos o mundo contra nós e que quanto mais avançamos, mais duro é o caminho. Resta àqueles que ainda não desistiram, continuarem a lutar, até a alma aguentar firme, com a esperança de que um dia lá chegarão e de que o sentimento será ainda mais pleno pela dificuldade da jornada.
Por mim, vou aguentando. Veremos por quanto tempo e com que resultados.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Sabedoria

"Escolher como objectivo da nossa existência a Felicidade é transformar consideravelmente a nossa maneira de viver."

Dalai-Lama

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Ter-te é algo que não existe.

Estás e não estás ao mesmo tempo. Não és quem eu queria que fosses, nem tens de sê-lo. Não te vejo como és, mas como te sinto cá dentro. Falas como se fossemos algo que não somos, que não fomos, que nunca seremos. Desilusão após desilusão. Mais uma. Só mais uma, das muitas que já tive e de todas as que ainda hão-de vir.
Só queria mudar tudo cá dentro. Esvaziar-me. Esvaziar-te. Precisava tanto disso. De mudar tudo. De acordar amanhã com outro sabor para a vida. Para uma vida onde tu não fosses para mim o que és ou onde eu fosse para ti muito mais do que aquilo que sou.
A culpa é minha, mais uma vez. Vi claramente que era assim que ia ser e mesmo assim não recuei. Só não entendo porque me testaste. Se foi propositado ou mais um dos teus caprichos. Porquê eu, com tanta gente à tua volta? Não me arrependo, nem por um segundo. Apenas daquilo que não fiz, como sempre. Mas tenho pena de não te dar as coisas que ainda não te dei. Tudo aquilo que nunca te darei, por não o quereres. E tinha tanto, tanto para ti. Um eu total, desprendido e entregue na plenitude de um sentir que não é o teu. É o meu, apenas e só o meu.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

One more day

Missing you, as usual.
Just waiting for the feeling's end.
And will it end?
I know one day, some day, it will.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

"Lisboa não é a cidade perfeita"

Inda bem que o tempo passou
e o amor que acabou não saiu.
Inda bem que há um fado qualquer
que diz tudo o que a vida não diz.
Ainda bem que Lisboa não é
a cidade perfeita p’ra nós.
Ainda bem que há um beco qualquer
que dá eco a quem nunca tem voz.
Inda agora vi a louca sozinha a cantar,
do alto daquela janela.
Há noites em que a saudade me deixa a pensar:
Um dia juntar-me a ela.
Um dia cantar…
como ela.

Inda bem que eu nunca fui capaz
de encontrar a viela a seguir.
Inda bem que o Tejo é lilás
e os peixes não param de rir.
Ainda bem que o teu corpo não quer
embarcar na tormenta do réu.
Ainda bem se o destino quiser
esta trágica historia, sou eu.
Inda agora vi a louca sozinha a cantar,
do alto daquela janela.
Há noites em que a saudade me deixa a pensar:
Um dia juntar-me a ela.
Um dia cantar…
como ela.

Deolinda

Apesar de Lisboa não ser a cidade perfeita, momentos como a minha hora de almoço de hoje deixam-me a pensar se não estará bem perto de o ser.
Não estava tão triste como noutros dias, nem a necessitar de estar sozinha. Apenas algo melancólica e com vontade de sentir na pele o belíssimo sol com que hoje fomos brindados, apesar do frio que nos enregela os ossos sem piedade. Assim sendo, resolvi aproveitar bem a hora que divide o dia de trabalho em dois e tirar algum partido do facto de trabalhar no centro da cidade.
Desci a Avenida da Liberdade até aos Restauradores, sempre ao sol que à sombra não se aguenta o vento, e entrei no elevador da Glória que esperava por mim, pacientemente. Ao chegar lá a cima, comprei uma dúzia de castanhas (não sei há quanto tempo não fazia tal coisa...) e fui sentar-me num banco, totalmente banhado pelo sol, no miradouro de São Pedro de Alcântara. E ali fiquei, a observar o Castelo onde não entro há anos, a ver a entrada do Condes, transformado em Hard Rock, a deleitar-me com a visão distante do magnífico Tejo, a adivinhar o resto da fachada da Sé que espreita ao fundo, a ouvir o som dos autocarros que passam a cada instante...
Que hora de almoço mais alfacinha poderia desejar? Só faltou a companhia certa, para ser perfeita. Tinha a minha cidade, a vista fantástica, o sol a aquecer-me o corpo... Só não estava quem podia aquecer-me a alma. E ia ficar tão bem com a cidade como pano de fundo. São almas gémeas.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Jim Morrison

"No eternal reward will forgive us now for wasting the dawn."
Jim Morrison

domingo, 24 de janeiro de 2010

Nem uma única vez...

É incrível como as coisas não são nunca, nunca, nunca, nunca como eu penso que vão ser!!
Não é exagero!! É mesmo NUNCAAAAAAAAAAA!!!

sábado, 23 de janeiro de 2010

33

Sim. Esses todos.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Balanço

O final de mais um ano da minha vidinha foi marcado por uma semana agradavelmente surpreendente. Depois de um 32º ano de vida doloroso, negro, confuso e completamente avassalador, a última semana tem sido recheada de acontecimentos muito bons. Convites inesperados, novas pessoas, bons amigos, óptimas experiências. Não podia pedir mais. Venha mais um ano (confesso que não me sinto nada preparada para começar a dizer que tenho 33 anos... não sinto nada com eles...) e que os últimos dias se tornem numa viragem de vida.
Tenho plena consciência que as dificuldades ainda não acabaram, pelo contrário, muito está para vir. Mas eu chego lá! Semanas como esta e pessoas como algumas das que me rodeiam ajudam-me a acreditar na vida, nos amigos, na felicidade e em mim.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Apenas 2 coisas

Ponto 1:
Acabei!

Ponto 2:
Acho que até nem ficou mau.

Agora resta-me aguardar pelo feedback.
E pronto, era só isto! :)

sábado, 16 de janeiro de 2010

EU??

Estou em transe...
Então não é que fui convidada para escrever o Prefácio de um livro!! EU??!
Nem sei muito bem se estou surpreendida, em pânico, estupefacta ou orgulhosa. Ou isso tudo, ao mesmo tempo.
Pensava que só alguém importante poderia ser convidado para algo assim. Mas parece que não. Ou então, o autor não conhece ninguém importante. E é claro que ele não sabe da existência deste blog, se não mudava já de ideias...

E assim, vou passar o fim-de-semana a ler a obra e a pensar:
"Que raio vou eu escrever??"
Que medo...

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

African Sun

Já que não há sol, dentro nem fora, que ele apareça pelo menos neste blog.
O fantástico sol da ilha de Inhaca, em Moçambique.
Que saudades... :)

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Inverno

Falta-me o sol
Deprime-me o inverno.
Não gosto de chuva, de frio, de solidão.

Preciso de calor.
De senti-lo na pele.
Desejo o mar, a areia, as esplandas de fim de tarde, a pele bronzeada... o verão.

Comparo os meus sentimentos com o exterior da janela e tento encontrar um culpado para todas as coisas que sinto.
Tu? Eu? O tempo? As estações do ano?
Provavelmente todos... Provavelmente ninguém.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Always Pessoa

O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.

Fernando Pessoa

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Novas necessidades

Depois de algum tempo a negar as evidências e após verificar a forma como o saldo do meu telemóvel tmn tem voado nos últimos tempo, decidi render-me aos factos e comprar um telemóvel de outra rede. Agora faço oficialmente parte do grupo de portugueses que andam a carregar com 2 telemóveis o dia todo. Que medoooo!! Até eu, que era totalmente contra este tipo de futilidades, acabei por me render.

Mas a verdade que ele até é fofo...
Já que o meu plafond não me permite sequer sonhar com um IPhone. LOL

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Just human

Não entendo porque é que o ser humano não tem a capacidade de gostar apenas do que lhe faz bem. Não seria mais lógico que assim fosse? Porque diabo se há-de gostar de algo que nos magoa, de alguém que nos faz mal ou daquilo que nos prejudia mesmo diante dos nossos olhos?? Vemos que não é bom, que doi, mas continuamos lá. Sabemos que nos limita, que nos atrofia ou que quase nos mata e não arredamos pé. Será o quê? Masoquismo? Burrice? Teimosia?
Talvez seja uma forma de nos penitenciarmos perante nós próprios ou apenas uma grande falta de auto-estima. Não sei. Mas gostava muito de saber. Gostava não só de entender porque o fazemos, como de aprender como acabar com isso, definitivamente.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

...

Só queria que as coisas não fossem assim.
Não sentir o que sinto, não saber o que sei, não querer o que não tenho. Acima de tudo, não querer o que nunca terei.
Sinto-te longe, mesmo quando ao meu lado. Sinto-te a uma distância tão grande que quase deixo de te ver. Mas nunca deixo de te sentir. Mesmo que não estejas aqui. Mesmo que não te ouça, que não te veja... nunca deixas de estar em mim. E o pior, é que se são muitos os momentos em que desejo, com todas as minhas forças, que este "sentir-te" desapareça no ar, há também todos outros em que ele me aquece por dentro. Tanto.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

domingo, 3 de janeiro de 2010

Strange...

Então não é que o ano começou quase da mesmo forma que terminou o anterior? Isto é o quê? Algum tipo de sinal? É que não estou a entender muito bem.
Não que me desagrade totalmente, confesso. Qual é a mulher que não gosta de ser apaparicada?
Mas não era suposto ser nada disto. É que não era mesmo nada disto...

sábado, 2 de janeiro de 2010

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

New Year, New Life, New Me

Nem sei bem o que escrever sobre o ano que passou.
Provavelmente, o melhor é nem escrever mesmo nada sobre ele.

Resta-me desejar que 2010 traga aquilo de que mais preciso: tranquilidade, paz e definições.
Ah, e amor, que nos faz tão bem... :)