sexta-feira, 26 de março de 2010

Jogos, combinações e variáveis

Após uma análise o mais detalhada possível dos emaranhados sentimentais de que me vejo rodeada actualmente, resolvi atribuir-lhes variáveis e verifiquei que são ainda mais estranhos do que me pareciam. Talvez seja porque a matemática nunca foi o meu ponto forte ou então a Primavera anda mesmo a arrasar a cabeça e o coração do pessoal. Como tal, foi isto que concluí, se é que que alguém percebe:
X apaixonou-se por Y, que entretanto se apaixona por Z. Z parece também gostar de Y, mas resolve desaparecer sem qualquer explicação. Surge W, que se interessa por X e que tem uma ligação de amizade com Y. X interessa-se também por W, mas continua a gostar de Y, que parece gostar do interesse de X, mesmo afirmando continuamente que A, B, C ou mesmo D serviriam, mas X nem pensar. Só amizade, repete continuamente. W deixa que o seu interesse por X aumente demais, fazendo com que X recue, por continuar a desejar Y. Y continua com o seu jogo estranho. Recua e avança indefinidamente. Joga-se algo sem regras muito definidas. Ninguém entende muito bem o tipo de jogo. Talvez nem mesmo quem nele participa, faça-o consciente ou inconscientemente.
Joga-se por gosto? Por necessidade? Por egoísmo? Não sei. Joga-se, até que os jogadores se cansem ou desistam deste jogo e partam para outro.

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