sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Lua... Lua...

Acabei de descobrir que vem aí a Lua Cheia.
Com o estado de espírito com que estou, só podia...

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Tudo vale a pena? Nem sempre.

Gostava de ter a certeza de que vale mesmo a pena. Tudo. O esforço, a dedicação, os sapos engolidos, os stresses, as conversas, as desculpas, o fechar de olhos, o deixa andar, as dificuldades em adormecer, o vencer a falta de vontade de sair da cama de manhã, o obrigar-me a andar para a frente, o não me permitir fazer certas coisas porque não é o correcto, o continuar a lutar, o deixar para trás certezas que nunca pus em dúvida antes, o não olhar muito para mim porque há coisas mais importantes, o dar-me sem pedir nada em troca, o entregar-me por achar que no final vai valer a pena, o engolir as lágrimas porque não vale a pena chorar, o tentar sorrir porque é preciso fazê-lo, o ser forte porque é preciso sê-lo, o ser vista como uma super mulher, cheia de coragem e determinação, quando apenas me apetecia ter alguém que tomasse conta de mim e não esperasse nada em troca.
Tudo, gostava de ter a certeza que tudo vale a pena, mas infelizmente cada vez tenho menos certeza disso. Vendo bem, talvez nem tenha dúvidas nenhumas de que não vale. Não vale mesmo. Mas vá-se lá saber porquê, continuo a teimar na mesma forma de estar.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Certezas incertas

Gosto. Só não entendo muito bem de que raio é que eu gosto...
Sendo assim, será que gosto mesmo?? Hum...

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Basta!

Um dia tinha que ser...
O copo vai enchendo e um dia tem que transbordar.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Fa(c)tos

Facto 1: X gosta de Y, mas já gostou mais.
Facto 2: Y gosta de X hoje. Muito. Gosta menos amanhã. Adora X na sexta-feira e sábado quer estar só e não ter relação nenhuma. Domingo faz planos de futuro com X e segunda-feira voltam as dúvidas se quer lutar pela relação ou não.
Facto 3: X detesta coisas indefinidas e que mudam sem razão.
Facto 4: X começa a fartar-se de tudo e já ponderou várias vezes a hipótese de mandar Y ir pensar na vidinha para bem longe.
Facto 5: X gosta da companhia de Y e tem o péssimo hábito de se acomodar às relações.
Facto 6: Y tem demasiadas manias, maus hábitos, vícios e outras características que recusa melhorar, por teimosia e preguiça.

Conclusões após análise dos factos:
- A terapia de X começa a dar grandes resultados. Continua a demorar muito tempo a tomar decisões, mas a sua análise dos factos é cada vez mais perfeita e objectiva.
- Quem devia fazer terapia era Y, para ver se aprende de uma vez por todas o que quer fazer da vidinha e a entender o que sente.
- Um dia destes X vai tomar uma decisão que se adivinha. Será radical, definitiva e para executar no momento. É sempre assim... Já sei o que a casa gasta.


(Que ideia esta de mudarem os factos para fatos... Estou de férias, nada de fatos. Estão guardados no armário...)

domingo, 11 de setembro de 2011

Sabedoria popular

Confirma-se: o pior cego é mesmo aquele que não quer ver...

sábado, 23 de julho de 2011

Noites sem sono...

Insónias. They are back!

Bem, na realidade, nunca passaram verdadeiramente, mas tê-las no vazio é sempre mais complicado...

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Who do you think you are?

Há pessoas que entram nas nossas vidas inesperadamente. Muitas vezes, vêm quando já não temos grande esperança de encontrar algo que valha mesmo a pena e ao sentir um calor no peito que pensávamos que nunca mais íamos sentir, deixamos que elas passem a ter um espaço que nada fizeram por merecer. Entram assim, sem pedir licença e instalam-se de tal forma que parecem julgar que têm o posto assegurado sem lutarem por ele. É engraçado como nunca me tinha apercebido disso até há muito pouco tempo. São as tais coisinhas pequenas que a vida nos vai ensinando e que provavelmente só a maturidade nos deixa ver e entender. Pena que as aprendamos à força de levar chapadas na cara, mas é óbvio que só dá a outra face quem quer. No que me diz respeito, começo a ficar realmente farta de levar chapadas que não mereço. Pelo menos disso tenho hoje a certeza, não mereço as chapadas que tenho levado, embora talvez tenha merecido outras que não levei, pois não sou melhor nem pior do que ninguém.
Mas a vida ensina-nos também muitas outras coisas e tenho cada vez mais certeza de uma coisa: depois dos 30 anos, vemos tudo de uma forma completamente diferente e o nosso poder de encaixe lá vai aumentando, acompanhado pelo nosso jogo de cintura, que faz como que aos olhos de muitos mostremos uma grande destreza a fintar quem nos magoa. Embora doa na mesma e chegue mesmo a doer muito, lá nos vamos tentado desviar do que nos persegue e nos tenta atingir. Só que engana, o sacana do poder de encaixe, e assim que semi-cerramos os olhos por um segundo, pensando que podemos descansar um bocadinho num abraço terno que parece aconchegar-nos: PIMBA! Toma lá outra chapada a ver se ainda aguentas esta. E aguentamos? Temos que aguentar. É só mais uma das muitas que já levámos e de outras tantas que ainda hão-de vir. Resta-nos treinar o poder de encaixe e esperar que quando mais alguém vier instalar-se inesperadamente na nossa vida, venha para lutar e merecer um lugar nela e que não nos leve a questionar novamente, olhos nos olhos: Who the hell do you think you are???

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Episódio Especial

"A pergunta que não deveria ser feita chegou, atravessando o silêncio e a escuridão do quarto:
- És feliz comigo?
Porquê aquela pergunta outra vez? Porquê perguntar o que tinha uma resposta óbvia? E o que responder agora? Seria melhor mentir ou deixar que a verdade viesse piorar ainda mais as coisas? Como mentir é sempre o único recurso disponível, a resposta veio camuflada e tentado causar o menor estrago possível:
- A felicidade é um conceito muito vago e discutível...
Não era aquilo que quem perguntou esperava ouvir. Obviamente, não era mesmo nada daquilo. E então? A preocupação de não magoar tinha que estar sempre do mesmo lado? Afinal, a verdade servida crua seria:
- Não, eu não sou feliz contigo! És distante, quase sempre indisponível, irresponsável, insensível, egoísta, entre muitas outras coisas que jamais poderão fazer outra pessoa feliz! Amo-te, cuido de ti, mimo-te, preocupo-me contigo, entrego-me de corpo e alma e o que é que recebo em troca a maior parte do tempo? Queixas, lamentações, indiferença, descuido e esquecimento. Devia fazer-te as malas e mandar-te sair. Ordenar-te que deixasses o meu coração. Pôr-te na rua e gritar: DESAPARECE!! Se não me fizesses tanta falta, era mesmo isso que já tinha feito.
Amuou. Mesmo que a resposta camuflada amuou e ressentiu-se. Mas que raio esperava? Ouvir: sim, meu amor, eu sou muito muito feliz. Mas como poderia ser esta a realidade? É isso que se vê nas nossas vidas todos os dias? Feliz??? Feliz onde, como e quando? Com a indiferença diária? Com os carinhos que ultimamente parecem forçados? Com o cilindro emocional com que esmaga os sentimentos alheios? Com o afastamento que precede os momentos de maior proximidade?
Realmente, eram dois mundos e duas realidades diferentes. Demasiado diferentes.
- Vamos esquecer isto, está bem? Eu amo-te, tu não me amas. Sei disso. Queres estar comigo?
- Claro que quero! Eu adoro-te, mas tu não acreditas em mim.
- Se queres estar comigo, é o que interessa. Eu também quero estar contigo. Fiquemos assim.
E adormeceram num abraço, como todos os dias."

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

De volta a este cantinho

Hoje tive vontade de aqui voltar. Porquê? Não sei. Ou se calhar até sei, mas não quero ver. Ainda não quero ver. Voltei a ter um desejo que já não tinha há alguns meses. Não é, nem deixa de ser positivo. Apenas indica que não estou bem ou que algo à minha volta não está bem. Queria estar em casa, na minha nova casa da qual nunca cheguei a falar aqui, sózinha, sentada a olhar para nada nem para sítio nenhum. A observar o vazio sem ver nada e sem ter nada para observar. Apenas ficar ali.
Os últimos meses têm sido uma montanha-russa de emoções e acontecimentos. Mas deixei de ter a certeza de que vale a pena continuar pelo caminho em que estou. Será melhor continuar ou mudar de direcção? Não estou feliz, mas será que poderei vir a sê-lo se continuar a lutar por isso? Há quem me diga que vale sempre a pena lutar. Não sei se vale. Muitas vezes, os resultados conseguidos não valem o esforço que fizemos por eles.
Para já, acho que vou ficar parada a observar, não o vazio que me apetecia absorver, mas a evolução dos próximos acontecimentos.