A todos que por aqui passam...

Hora de almoço.

Estou sozinha no gabinete de trabalho. Tudo de férias...

Ainda bem. Hoje apetece-me mesmo estar sozinha.

Comi e fiquei por aqui. Quero tanto estar sozinha que nem fui à voltinha habitual da hora de almoço. Na verdade, não me apetece ver nem ouvir ninguém.

Ouço a Sara Tavares no Ipod. Que me interessa se tocar o telefone. Não estou.

Olho pela janela e lá está um arco-íris. Mais um. Começo a achar que é mesmo algum tipo de sinal, a quantidade deles que tenho visto este ano. Só tenho pena que hoje nem ele me consiga transmitir a esperança habitual. Há dias, que nem assim.

Déjà vu

Estou a ter uma sensação de "déjà vu" um bocado estranha.

Será por este tipo de coisas que dizem que vivemos por ciclos e que a história se repete?
Tem algumas diferenças, é verdade: é mais maduro, mais tecnológico, mais rápido, menos intenso... Mas, ainda assim, não deixa de me fazer lembrar algo que aconteceu bem lá atrás. Há uns 14 anos.
Gostava era que o desenvolvimento e o final fossem melhores.

Vamos ver.

Do frio...

Acordei como o dia. Gelada. Por dentro e por fora.

A noite foi boa e agradável, mas há sempre algo que parece não encaixar...

Será que vai chegar um dia em que as coisas vão voltar a fazer sentido?

Eu sei que não dá para mudar tudo de um dia para o outro e mudanças é coisas que não tem faltado na minha vida. Mas ainda não está bem. Há algo que ainda não está no sítio certo e tenho muito medo que demore demasiado tempo a chegar lá...

Amanhã espero estar melhor, mas hoje, é tudo o que tenho.

:)

Desculpa...

Gostava que me perdoasses.
Provavelmente não merecias, mas fiz o que achei mais correcto. Correcto para ti, correcto para mim, correcto para aquilo que restava de um nós que teimava em ser cada vez mais ténue. Estranhamente, ou não, foi desaparecendo como fumo no ar, um nós em que acreditei como em poucas coisas na vida. Durante muito tempo, acreditei. Pensava que ia ser para sempre, mas vejo agora que até o "para sempre" tem data marcada para terminar. Só assim posso entender e aceitar que aquilo que senti por ti, tão intensamente, tenha chegado ao fim.
Amei-te mais do que a mim própria e talvez tenha sido esse um dos meus maiores erros. Esqueci-me de gostar de quem nunca me poderia ter esquecido e um dia compreendi que tinha saudades de mim. Apenas tu já não me chegavas.
Precisava e preciso, desesperadamente, de me sentir viva, de novas conquistas, de um novo folgo.
Gostava mesmo muito que me perdoasses. Se não puder ser agora, um dia.

"Lilás"

Amanhã
Outro dia
Lua sai
Ventania abraça
Uma nuvem que passa no ar
Beija
Brinca
E deixa passar
E no ar
De outro dia
Meu olhar
Surgia nas pontas
De estrelas perdidas no mar
Pra chover de emoção
Trovejar...
Raio se libertou
Clareou
Muito mais
Se encantou
Pela cor lilás
Prata na luz do amor
Céu azul
Eu quero ver
O pôr do sol
Lindo como ele só
E gente pra ver
E viajar
No seu mar
De raio.

Djavan

É preciso continuar as mudanças

No fim-de-semana passado, que por sinal foi bastante interessante e divertido, decidi que há ainda mais coisas que têm mudar na minha vida. Aliás, mais importante do que isso, decidi agir e não deixar que certas coisas continuem a acontecer, enquanto eu sofro com elas, mas não faço nada para as alterar.
Eu sei que já tinha bebido um bocadinho quando tomei consciência destas coisas e resolvi tomar posição perante elas, mas às vezes precisamos de um empurrãozinho para acordar e seguir em frente.
Próximo passo: respeitar-me mais.
Essencial e urgente para conseguir meter a minha vida no caminho certo.

Definitivamente, há coisas que têm que parar, já!

Logo se vê...

Há dias em que temos surpresas.
Depois, temos que esperar para saber se essas surpresas são boas ou más, pois nem sempre é possível percebermos logo isso.
Aguardemos... ;)

Não chega

Eu sei que vejo as coisas de uma forma que não é a mais correcta. Sei que os sinais que penso que me chegam, raramente significam o que eu queria que significassem. Estamos no meio de uma corrente que puxa só para um só lado e entrei num barco onde nunca deveria ter embarcado. Tinha que ter saltado dele há muito tempo.

Mas agora já está e não adianta nada olhar para trás. Foi tudo mal conduzido por mim, eu sei, mas saber disso não vai mudar o que tenho cá dentro. Só o tempo e o afastamento que vou ter que enfrentar, mais dia menos dia, podem resolver as coisas.

É o que me dizem, que tenho que me respeitar e saltar fora do barco antes que ele encalhe irremediavelmente. Mas a verdade é que, tal como alguém escreveu ontem: "Faltas-me como se me faltasse."

Faltas-me tanto... A maior parte do tempo estás mesmo ali, mas não chega. É pena, mas neste momento não me chega.

Há dias em que lemos coisas...

"Falta-me o cheiro do teu suor, o brado do teu gemido. Falta-me a sombra do teu corpo, os olhos do teu sonho. Faltas-me como se me faltasse a vida. Faltas-me como se me faltasse. Tão somente isso: faltas-me como se me faltasse."

Pedro Chagas Freitas

Lua, lua...

Não está fácil esta lua... Não está, não...